Nessa edição do “Mulheres que Inspiram”, convidamos a Diane Cossermelli, para contar um pouco de sua história. Generosamente, ela dividiu muitas experiências e opiniões com a gente, e topou ser fotografada. O papo foi no Terra W Estúdio, um espaço de arte idealizado e conduzido por Diane, onde acontecem cursos de cerâmica no ateliê, tem um loja com produtos feitos à mão de super bom gosto, incluindo as cerâmicas , abraçado por um jardim delicioso, um verdadeiro refúgio verde na zona oeste de São Paulo.
Ceramista, professora, viajante, arqueóloga, outrora médica, mãe, avó, mulher que aos 60 anos tem mil histórias pra contar, muita intensidade no presente e um bocado de sonhos. Descobrimos uma mulher que permitiu guiar-se por sua curiosidade e vontade de conhecer mais aquilo que a fascina. Assim, desistiu da carreira de médica, uma tradição na família, estudou alguns fazeres manuais, mergulhou de vez na cerâmica, transitou não menos intensamente na arqueologia e coleciona viagens para o meio do mato. Diane dividiu com a gente também as angústias de romper com exigências enraizadas nos vários papéis que carregamos como mulher e com a rigidez vinda de sua família. Nos contou sobre a experiência de ser mãe, deu sua opinião sobre questões atuais preocupantes, mas sempre com um tanto de esperança.
Nos chama muito a atenção a beleza como ela constrói suas relações, como pra ela, o outro é interessante e também permite que ela se conheças mais. É bonito ver como ela flui. O que ela ganha de conhecimento em suas viagens e estudos, gosta de passar pra frente, seja em uma aula de cerâmica ou em uma conversa entre amigos. Por isso, não foi difícil que ela compartilhasse tanto conosco. Acabamos dividindo a entrevista em 3 partes. Na primeira ela nos contou sobre a trajetória que a levou a ser ceramista. No segundo capítulo, contou sobre sua experiência na arqueologia e suas viagens. Por fim, compartilhou o que é ser Mulher, que inclui a maternidade, sua visão de mundo e projetos futuros.
Obs: A entrevista foi feita presencialmente. Optamos transcrever mantendo a linguagem oral da entrevistada.